A solução vem de longe. Nunca temos o remédio. Que seja eficaz, que faça sentido, que tenha solução. Muitos pensam e agem assim por anos.
Cultura, tecnologia, artes, pessoas, dinheiro, salvação. Só a intervenção externa serve como remédio. Até mesmo para os pequenos problemas.
Se engorda, não fecha a boca. Pensa na faca ou no remédio. Se não é aprovado, não estuda, recorre à cola ou pragueja a própria e suposta pouca inteligência. Se não vive intensamente, não reflete sobre os próprios problemas. Mas, quem será que um dia virá nos salvar, Cristo ou Chapolin Colorado?
O corpo nos dá a lição. As vacinas nos instigam a produzirmos nossa própria defesa. Já os remédios, nos matam ou intoxicam com uma eventual overdose. Então, por que nada nos cura indefinidamente? A resposta? Uma receitinha de auto ajuda. Sempre a mesma: está dentro de nós. Sim, só nós a produzimos.
Até algum tempo atrás, eu ainda levava alguma fé em algumas figuras de projeção, gringas, nacionais, talentosas, espertas ou algo do tipo. Mas o tempo passa. Todo mundo se parece com tanta coisa que não é, que em poucos minutos de uma simples conversa já conseguimos saber quem é quem.
Se há Messias, nenhum deles vai nos salvar. Nem nos guiar. No máximo, irão nos ajudar a escrever um caminho.
A solução vem de perto. A solução está próxima. Aliás, a solução nem vem. Ela já está aí, aqui, com a gente.