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A política na vida

Soluções digitais para instituições e marketing político.

A política na vida

Parece mentira. Mas a cena foi bem assim: eu estava sentado no lado “Buda” do Danúbio, distraído, olhando a cidade recém-chegada aos meus olhos. Eis que duas mulheres param, olham e dizem: “Oi. Nós queríamos saber a opinião das pessoas sobre Cristo. Você se importa?”

Oi?!!? Minha cara de “Que porra é essa?!” foi a única que fiz. Mas, como era uma oportunidade de falar com os locais, começamos a conversa. No início, achei que as duas fossem um casal. Mas com o desenrolar da conversa, elas disseram que faziam parte de uma “comunidade” com 12 pessoas, em Budapeste. Segundo elas, viviam juntas em busca de viver o amor pregado por Jesus.

Mesmo com meu inglês ainda “tipo italiano” (macarrônico), falei muito de Brasil e perguntei sobre a Hungria. Como gente é um assunto óbvio, acabamos vendo que as situações são similares. Nesse recheio, elas falaram muito sobre Cristo, me perguntaram no que eu acreditava, entre outras coisas que respondo na boa.

Num determinado momento, citei que pensava em entrar na política, ser um administrador público. Uma delas era mais “pregadora”. Falava mais, expunha mais e disse logo que Cristo não foi político, não exerceu cargos públicos e nem por isso deixou de ser exemplo de amor. Ela, inclusive, chegou a dizer que a política era demoníaca.

Quando cita o demônio, aí que não me convence mesmo. Perguntei à ela: “Se apenas o mal entra na política, o que será de nós, os governados?”

Ela disse que acreditava nas minhas boas intenções, mas que era um meio perigoso, que mais tarde seria difícil não ir pelo lado (novamente) demoníaco.

A gente trocou mais alguns argumentos, quando ela lançou o fatal: “Políticos precisam de seguidores. A disputa por eles é o caminho que te leva para o mal. As suas intenções podem ser as melhores, mas chega um ponto que só essa concorrência é o que importa.”

Depois disso, eu desmontei. O óbvio me fala muito mais coisas que raciocínios complexos. Falei que concordava com ela e que eu tinha que pensar mais sobre isso. Na hora, me vieram à mente todos os esforços que já fiz para executar meus “planos marketeiros” e ter mais seguidores nas minhas marcas. Se isso já é foda, imagina numa eleição?

Em tempos de Marina Silva se aliando ao Eduardo Campos, essa óbvia disputa de seguidores fica bem mais clara na prática. Difícil mesmo é eu aceitar que, no fundo, já uso essa lógica. Há meses atrás, eu pensava que só haviam 2 partidos que poderiam ter minha filiação: o PSB e a Rede.

Depois de misturar os assuntos intocáveis no inconsciente popular, só me resta isso: Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.

Aproveite para ver os vídeos também.

Parece mentira. Mas a cena foi bem assim: eu estava sentado no lado “Buda” do Danúbio, distraído, olhando a cidade recém-chegada aos meus olhos. Eis que duas mulheres param, olham e dizem: “Oi. Nós queríamos saber a opinião das pessoas sobre Cristo. Você se importa?”

Oi?!!? Minha cara de “Que porra é essa?!” foi a única que fiz. Mas, como era uma oportunidade de falar com os locais, começamos a conversa. No início, achei que as duas fossem um casal. Mas com o desenrolar da conversa, elas disseram que faziam parte de uma “comunidade” com 12 pessoas, em Budapeste. Segundo elas, viviam juntas em busca de viver o amor pregado por Jesus.

Mesmo com meu inglês ainda “tipo italiano” (macarrônico), falei muito de Brasil e perguntei sobre a Hungria. Como gente é um assunto óbvio, acabamos vendo que as situações são similares. Nesse recheio, elas falaram muito sobre Cristo, me perguntaram no que eu acreditava, entre outras coisas que respondo na boa.

Num determinado momento, citei que pensava em entrar na política, ser um administrador público. Uma delas era mais “pregadora”. Falava mais, expunha mais e disse logo que Cristo não foi político, não exerceu cargos públicos e nem por isso deixou de ser exemplo de amor. Ela, inclusive, chegou a dizer que a política era demoníaca.

Quando cita o demônio, aí que não me convence mesmo. Perguntei à ela: “Se apenas o mal entra na política, o que será de nós, os governados?”

Ela disse que acreditava nas minhas boas intenções, mas que era um meio perigoso, que mais tarde seria difícil não ir pelo lado (novamente) demoníaco.

A gente trocou mais alguns argumentos, quando ela lançou o fatal: “Políticos precisam de seguidores. A disputa por eles é o caminho que te leva para o mal. As suas intenções podem ser as melhores, mas chega um ponto que só essa concorrência é o que importa.”

Depois disso, eu desmontei. O óbvio me fala muito mais coisas que raciocínios complexos. Falei que concordava com ela e que eu tinha que pensar mais sobre isso. Na hora, me vieram à mente todos os esforços que já fiz para executar meus “planos marketeiros” e ter mais seguidores nas minhas marcas. Se isso já é foda, imagina numa eleição?

Em tempos de Marina Silva se aliando ao Eduardo Campos, essa óbvia disputa de seguidores fica bem mais clara na prática. Difícil mesmo é eu aceitar que, no fundo, já uso essa lógica. Há meses atrás, eu pensava que só haviam 2 partidos que poderiam ter minha filiação: o PSB e a Rede.

Depois de misturar os assuntos intocáveis no inconsciente popular, só me resta isso: Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.