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Supercalifragilisticexpialidocious pra você

Soluções digitais para instituições e marketing político.

Supercalifragilisticexpialidocious pra você

Há 50 anos, a Disney lançava um de seus maiores sucessos: Mary Poppins. A babá que vem do céu para resolver os problemas é algo um tanto previsível. Entretanto, sempre há uma porcentagem de “estou esperando algo cair do céu” nas pessoas, por mais céticas que elas sejam. Alguns chamam de coincidência, acaso, deus quis assim ou sorte mesmo.

Mas nada disso ajudou Walt a conseguir os direitos do livro. Foram vinte e poucos anos planejando e tentando convencer a autora, Pamela Travers, a ceder os direitos ao filme. Com muito custo, ela baixou a guarda e deu a Disney o salvo-conduto necessário para fazer de seu livro uma obra audiovisual.

Meio século depois, podemos assistir a Saving Mr. Banks. O filme que conta a saga da produção de Mary Poppins, mostra breves lições sobre processo criativo, persuasão e desenho de um produto para os cinemas. Mrs. Travers tinha receio de que Disney transformasse sua personagem. Compreensível. É normal que tenhamos zelo por aquilo que criamos. Mas suponho que não seja tão normal assim alguém transformar algo bom em um sucesso retumbante.

Eu sei que não existem milhares de “Walts” por aí. Mas não trave suas criações por tanto tempo, como fez Pamela. Compartilhe-as mais. Não falo de algo complexo como um livro, mas de coisas simples, como uma sugestão para casa, trabalho, novos jeitos de lidar com o cotidiano, qualquer coisa que possa ser ainda mais aprimorada por e com os outros. Com tantas redes, por que ainda é mais fácil compartilhar uma foto de comida, que ninguém irá comer com você, do que uma sugestão de como arrumar um prato bonito ou outros jeitos e ingredientes interessantes para fazer a comida?

Por motivos diferentes, talvez tenhamos medo da criação exposta e repensada tanto quanto a escritora. Mas pra que tanto medo, se você ainda não sabe o que irá acontecer amanhã? Compartilhando, é possível que você ainda crie um laço com alguém que irá te salvar no futuro.

https://www.youtube.com/watch?v=tRFHXMQP-QU

Para a minha felicidade, Disney perseverou e fez do livro um musical. Em 92, as músicas de Mary Poppins bateram em cheio na minha mente. São referências sonoras. Aprendi que o trabalho pode ser um jogo, mas que não adianta estalar (e como estalei!) os dedos para arrumar a cama, nem pular com um guarda-chuva na mão, pois ele não ajuda a flutuar. A vontade de tentar o impossível, que só criança faz e pouco carregamos para a vida adulta.

Supercalifragilisticexpialidocious pra você. Espero que essa minha exposição seja uma colher de açúcar para engolir seu remédio.

Aproveite para ver os vídeos também.

Há 50 anos, a Disney lançava um de seus maiores sucessos: Mary Poppins. A babá que vem do céu para resolver os problemas é algo um tanto previsível. Entretanto, sempre há uma porcentagem de “estou esperando algo cair do céu” nas pessoas, por mais céticas que elas sejam. Alguns chamam de coincidência, acaso, deus quis assim ou sorte mesmo.

Mas nada disso ajudou Walt a conseguir os direitos do livro. Foram vinte e poucos anos planejando e tentando convencer a autora, Pamela Travers, a ceder os direitos ao filme. Com muito custo, ela baixou a guarda e deu a Disney o salvo-conduto necessário para fazer de seu livro uma obra audiovisual.

Meio século depois, podemos assistir a Saving Mr. Banks. O filme que conta a saga da produção de Mary Poppins, mostra breves lições sobre processo criativo, persuasão e desenho de um produto para os cinemas. Mrs. Travers tinha receio de que Disney transformasse sua personagem. Compreensível. É normal que tenhamos zelo por aquilo que criamos. Mas suponho que não seja tão normal assim alguém transformar algo bom em um sucesso retumbante.

Eu sei que não existem milhares de “Walts” por aí. Mas não trave suas criações por tanto tempo, como fez Pamela. Compartilhe-as mais. Não falo de algo complexo como um livro, mas de coisas simples, como uma sugestão para casa, trabalho, novos jeitos de lidar com o cotidiano, qualquer coisa que possa ser ainda mais aprimorada por e com os outros. Com tantas redes, por que ainda é mais fácil compartilhar uma foto de comida, que ninguém irá comer com você, do que uma sugestão de como arrumar um prato bonito ou outros jeitos e ingredientes interessantes para fazer a comida?

Por motivos diferentes, talvez tenhamos medo da criação exposta e repensada tanto quanto a escritora. Mas pra que tanto medo, se você ainda não sabe o que irá acontecer amanhã? Compartilhando, é possível que você ainda crie um laço com alguém que irá te salvar no futuro.

https://www.youtube.com/watch?v=tRFHXMQP-QU

Para a minha felicidade, Disney perseverou e fez do livro um musical. Em 92, as músicas de Mary Poppins bateram em cheio na minha mente. São referências sonoras. Aprendi que o trabalho pode ser um jogo, mas que não adianta estalar (e como estalei!) os dedos para arrumar a cama, nem pular com um guarda-chuva na mão, pois ele não ajuda a flutuar. A vontade de tentar o impossível, que só criança faz e pouco carregamos para a vida adulta.

Supercalifragilisticexpialidocious pra você. Espero que essa minha exposição seja uma colher de açúcar para engolir seu remédio.