back to top
Sobre

Labs

Blog

Trabalho

WhatsApp e Deep Web: o que eles podem ter em comum?

Soluções digitais para instituições e marketing político.

WhatsApp e Deep Web: o que eles podem ter em comum?

WhatsApp e Deep Web - O que eles tem em comum? – Matheus Graciano

O celular está ali parado, quietinho. Mas eis que você esqueceu de silenciá-lo. De uma hora para outra, janelinhas pipocam, celular vibra, toca, pronto. Quando você olha, é ele, o mensageiro instantâneo do momento: o WhatsApp.

A expansão do 3G, o lançamento do 4G e o aumento das redes wi-fi ajudaram a criar essa “rede paralela” que são os celulares. Mesmo que nossas mensagens passem por um servidor, é na memória dos aparelhos que elas ficam. A rede caiu? Sem problemas. Nada que impeça o uso daqueles dados em outro aplicativo. Mas, será que se eu for no Google e buscar esse conteúdo, vou encontrá-lo?

Já ouviu falar em Deep Web? O termo se refere ao conteúdo não indexado nem visualizado pelos buscadores, como o Google, e nem por outros mecanismos. Diferente da Surface Web, que é a parte indexada e visualizada da rede, a Deep Web é como se fosse a parte submersa do iceberg, uma metáfora muito usada quando se refere ao termo. Porém, as profundezas da nossa rede de dados ficaram mais conhecidas, especialmente pela quantidade de conteúdo tosco e mórbido que povoa a mente e vida humana, infelizmente.

WhatsApp e Deep Web: o que eles podem ter em comum?

Na ativa desde 2009, o “Whats” aproximou familiares, amigos, colegas de trabalho ou parceiros de qualquer outro tipo de agremiação através de um aparelho móvel. Mas nem tudo são flores. Quanto mais gente diferente interage nas redes, maior é a quantidade de conteúdo bizarro despejado. É bem possível que você nunca tenha recebido nada disso, sinal de que você é seletivo e escolhe bem seus grupos. Confesso que, como (ainda) preciso saber “o que está acontecendo”, tenho contatos bem diversos. Sabe aqueles vídeos que são capa do jornal “Meia Hora? Então, eles chegam a mim.

Percebo que muitos desses vídeos e fotos, quando “upados na web”, recebem um veto veloz. A quantidade de “olhos” fiscalizando o processo é grande. Indo diretamente para o WhatsApp, essa “outra rede” que não passa pelo desktops só possui um filtro: nós mesmos. Se antes, parecia difícil ter acesso a todo esse conteúdo oculto que dificilmente seria visto no Google, agora ele chega sem cerimônias. Algumas vezes, são dados passíveis de investigação policial, como no caso destes que retratam a ação do crime nos lugares mais pobres do país. Estamos vivendo um momento de redes sem barreira alguma.

Os celulares e seus aplicativos que nos ligam “ponto a ponto” estão transformando nossos dispositivos móveis. O resultado é que eles estão se tornando “pequenos servidores” dessa profunda web, com conteúdos nem sempre “publicáveis”, mas que contam um lado bem mais tenso da história dos nossos tempos atuais.

Se antes navegávamos na web, parece que agora estamos mergulhados nela.

Aproveite para ver os vídeos também.

WhatsApp e Deep Web - O que eles tem em comum? – Matheus Graciano

O celular está ali parado, quietinho. Mas eis que você esqueceu de silenciá-lo. De uma hora para outra, janelinhas pipocam, celular vibra, toca, pronto. Quando você olha, é ele, o mensageiro instantâneo do momento: o WhatsApp.

A expansão do 3G, o lançamento do 4G e o aumento das redes wi-fi ajudaram a criar essa “rede paralela” que são os celulares. Mesmo que nossas mensagens passem por um servidor, é na memória dos aparelhos que elas ficam. A rede caiu? Sem problemas. Nada que impeça o uso daqueles dados em outro aplicativo. Mas, será que se eu for no Google e buscar esse conteúdo, vou encontrá-lo?

Já ouviu falar em Deep Web? O termo se refere ao conteúdo não indexado nem visualizado pelos buscadores, como o Google, e nem por outros mecanismos. Diferente da Surface Web, que é a parte indexada e visualizada da rede, a Deep Web é como se fosse a parte submersa do iceberg, uma metáfora muito usada quando se refere ao termo. Porém, as profundezas da nossa rede de dados ficaram mais conhecidas, especialmente pela quantidade de conteúdo tosco e mórbido que povoa a mente e vida humana, infelizmente.

WhatsApp e Deep Web: o que eles podem ter em comum?

Na ativa desde 2009, o “Whats” aproximou familiares, amigos, colegas de trabalho ou parceiros de qualquer outro tipo de agremiação através de um aparelho móvel. Mas nem tudo são flores. Quanto mais gente diferente interage nas redes, maior é a quantidade de conteúdo bizarro despejado. É bem possível que você nunca tenha recebido nada disso, sinal de que você é seletivo e escolhe bem seus grupos. Confesso que, como (ainda) preciso saber “o que está acontecendo”, tenho contatos bem diversos. Sabe aqueles vídeos que são capa do jornal “Meia Hora? Então, eles chegam a mim.

Percebo que muitos desses vídeos e fotos, quando “upados na web”, recebem um veto veloz. A quantidade de “olhos” fiscalizando o processo é grande. Indo diretamente para o WhatsApp, essa “outra rede” que não passa pelo desktops só possui um filtro: nós mesmos. Se antes, parecia difícil ter acesso a todo esse conteúdo oculto que dificilmente seria visto no Google, agora ele chega sem cerimônias. Algumas vezes, são dados passíveis de investigação policial, como no caso destes que retratam a ação do crime nos lugares mais pobres do país. Estamos vivendo um momento de redes sem barreira alguma.

Os celulares e seus aplicativos que nos ligam “ponto a ponto” estão transformando nossos dispositivos móveis. O resultado é que eles estão se tornando “pequenos servidores” dessa profunda web, com conteúdos nem sempre “publicáveis”, mas que contam um lado bem mais tenso da história dos nossos tempos atuais.

Se antes navegávamos na web, parece que agora estamos mergulhados nela.