Alguns livros são pequenas bíblias para mim. Longe de compará-los ao Livro Sagrado, mas são ótimos para entender mais sobre como funciona o “jogo da vida” nesse tabuleiro chamado mundo.
O livro em questão chama-se As Leis da Simplicidade, do John Maeda. Esse cidadão é designer e foi professor no MIT. Se quiser saber mais, procure no Google. Mas adianto: ele não é pouco bom não.
Desde os idos de 2008, das primeiras vezes que li esse livro (e já foram algumas), fico surpreso – talvez encantado – sobre como são aplicáveis à vida. Penso que elas não foram feitas para pessoas dramáticas, emotivas, deslumbradas ou que vivem em algum mundo cor-de-rosa paralelo. Muitas pessoas não sabem lidar com um não, muito menos com essas “leis”.
Reduzir, Organizar, Tempo, Aprender, Diferenças, Contexto, Emoção, Confiança e Fracasso nunca foram tão úteis.
Veja, isso não é uma crítica, nem provocação. É apenas a realidade. O ser humano gosta de ser complexo. Alguns, de fato, são. Outros são tão previsíveis quanto uma safra de soja ou um aviário em perfeitas condições climáticas.
Nós subjugamos os animais, mas repetimos suas ações sempre que podemos. Apesar de querermos ser especiais, no fundo, sabemos que somos simples. Ou você nunca se perguntou o porquê de tanta gente repetir “Ninguém entende as mulheres” ou “Os homens são todos iguais”? Reducionismo simplifica.
Eu suponho que você que me lê faz parte dos “alguns”. É provável que, há tempos, você esteja tentando se destacar da multidão. Porém, suponho também, que você já entendeu que se destacar pela “complexidade” do ser é besteira. O principal é ser simples. Para que você, no meio da mesma multidão, guie só com os exemplos. Aliás, “multidão” pode se resumir à sua família, seu trabalho, seus amigos. Que talvez seja muita gente mesmo.
Então, vai lá. Como disse Tim Maia: Leia o Livro! Não é a imunização racional, fique tranquilo. Apenas doses de bom senso aliadas à vontade de mudança. Porque ficar parado dá mofo.