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Diversidade e mistura

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Diversidade e mistura

Diversidade

Com os avanços dos últimos séculos, a europa tornou-se a mandatária do mundo. Com suas tecnologias, criadas ou assimiladas (como a pólvora chinesa), esses pequenos territórios somados ao norte fizeram um “auê” no mundo.

Saíram nas caravelas, marcaram posições, meteram tiro em geral, escravizaram e colonizaram onde puderam. Primeiro foi a nossa América, que posteriormente se tornou um refúgio natural para os que queriam fugir do velho mundo. Depois, africanos e asiáticos.

Lotearam a África inteira. Saíram na porrada pra vender pó (ópio) para os chineses. Renderam a Ásia. Fruto de ganância territorial e, lógico, comercial. Veio uma guerra, depois outra e o império se esfacelou. Mas não ia parar por aí. Porque como o próprio Newton escreveu: “Toda ação gera uma reação igual à contrária.”

No continente europeu, meus conhecimentos se confirmariam: seria difícil ver mulatos, são peças pouco frequentes no jogo social local. Mais próximos disso, de fato, só os árabes.

Com as imigrações africana e caribenha, muitos negros começaram a habitar França, Inglaterra, Holanda, Espanha, República Tcheca, entre outros. Com suas terras zuadas, eles voltaram aos colonizadores e seus vizinhos em busca de um emprego, por mais bizarro que ele fosse. E assim se criou esse ambiente diverso. Não?

Parece besteira. Mas acho que a “diversidade” brasileira talvez não seja a mesma da comunidade européia.

Para o europeu, a diversidade é a harmonia no convívio entre o diverso. Para o brasileiro, diversidade é o convívio da mistura entre os diferentes.

Ficou claro? É mais ou menos assim: na europa, as pessoas de diferentes raças (ou como quiser chamar) não se misturam da mesma forma que nós. Os casais são de origem e biotipos semelhantes. No Brasil, a frequência de casamentos entre gente diferente é maior. Logo, mais filhos com genes misturados.

Muito provavelmente, isso se dê aqui porque as condições sociais (basicamente a pobreza) perpassam as classificações raciais com mais intensidade. Outro fato claro é que o imigrante ainda é visto de forma muito diferente perante ao nativo.

E qual a maior diferença nisso? Na diversidade de convívio (européia), o que impera são as regras em comum, no intuito de manter o respeito mútuo entre as pessoas. Dessa forma, o afeto é planejado. Na diversidade da mistura (brasileira), o convívio entre as partes se dá no seio familiar. Ou seja, a afetividade é fruto de um laço de família. E por mais que haja conflitos, como em toda família, há também a busca do entendimento e aceitação entre os indivíduos.

Escola, trabalho, comércio, todos esses relacionamentos são “forçados” e contratuais. Ainda mais nos tempos atuais, onde você pode estudar, trabalhar e comprar sem sair de casa, com pouquíssimo contato externo. Temos avançado muito nos últimos séculos, mas é fundamental que a diversidade chegue às famílias, não apenas às propagandas.

Nesse quesito, que bom, mandamos bem!

Aproveite para ver os vídeos também.

Diversidade

Com os avanços dos últimos séculos, a europa tornou-se a mandatária do mundo. Com suas tecnologias, criadas ou assimiladas (como a pólvora chinesa), esses pequenos territórios somados ao norte fizeram um “auê” no mundo.

Saíram nas caravelas, marcaram posições, meteram tiro em geral, escravizaram e colonizaram onde puderam. Primeiro foi a nossa América, que posteriormente se tornou um refúgio natural para os que queriam fugir do velho mundo. Depois, africanos e asiáticos.

Lotearam a África inteira. Saíram na porrada pra vender pó (ópio) para os chineses. Renderam a Ásia. Fruto de ganância territorial e, lógico, comercial. Veio uma guerra, depois outra e o império se esfacelou. Mas não ia parar por aí. Porque como o próprio Newton escreveu: “Toda ação gera uma reação igual à contrária.”

No continente europeu, meus conhecimentos se confirmariam: seria difícil ver mulatos, são peças pouco frequentes no jogo social local. Mais próximos disso, de fato, só os árabes.

Com as imigrações africana e caribenha, muitos negros começaram a habitar França, Inglaterra, Holanda, Espanha, República Tcheca, entre outros. Com suas terras zuadas, eles voltaram aos colonizadores e seus vizinhos em busca de um emprego, por mais bizarro que ele fosse. E assim se criou esse ambiente diverso. Não?

Parece besteira. Mas acho que a “diversidade” brasileira talvez não seja a mesma da comunidade européia.

Para o europeu, a diversidade é a harmonia no convívio entre o diverso. Para o brasileiro, diversidade é o convívio da mistura entre os diferentes.

Ficou claro? É mais ou menos assim: na europa, as pessoas de diferentes raças (ou como quiser chamar) não se misturam da mesma forma que nós. Os casais são de origem e biotipos semelhantes. No Brasil, a frequência de casamentos entre gente diferente é maior. Logo, mais filhos com genes misturados.

Muito provavelmente, isso se dê aqui porque as condições sociais (basicamente a pobreza) perpassam as classificações raciais com mais intensidade. Outro fato claro é que o imigrante ainda é visto de forma muito diferente perante ao nativo.

E qual a maior diferença nisso? Na diversidade de convívio (européia), o que impera são as regras em comum, no intuito de manter o respeito mútuo entre as pessoas. Dessa forma, o afeto é planejado. Na diversidade da mistura (brasileira), o convívio entre as partes se dá no seio familiar. Ou seja, a afetividade é fruto de um laço de família. E por mais que haja conflitos, como em toda família, há também a busca do entendimento e aceitação entre os indivíduos.

Escola, trabalho, comércio, todos esses relacionamentos são “forçados” e contratuais. Ainda mais nos tempos atuais, onde você pode estudar, trabalhar e comprar sem sair de casa, com pouquíssimo contato externo. Temos avançado muito nos últimos séculos, mas é fundamental que a diversidade chegue às famílias, não apenas às propagandas.

Nesse quesito, que bom, mandamos bem!