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Morando em São Gonçalo você sabe como é

Soluções digitais para instituições e marketing político.

Morando em São Gonçalo você sabe como é

Há dois anos atrás, a agência de propaganda DM9 aportou no Rio. Para se lançar, traduziu e aplicou uma campanha que já acontecia em outros lugares do mundo: “Sim, eu sou.” Uma sentença afirmativa e poderosa pela sua simplicidade. No caso, as frases eram sobre o estilo de vida “carioca zona sul”. Traduzida para “Sim, eu sou carioca”, a campanha estourou no Facebook. Dias depois, uma usuária lançou o “Sim, eu sou niteroiense”, que também impactou os moradores da ex-capital fluminense. Olhando as duas páginas, não foi muito difícil chegar à conclusão óbvia: e por que não, São Gonçalo?

Se você mora na cidade do Rio, sabe que nos últimos anos ficou muito mais fácil ser (ou dizer que é) carioca. As olimpíadas deram um gás nesse sentimento que vinha perecendo desde a inauguração de Brasília. Niterói também não ficou para trás. Depois do bom trabalho de marketing dos últimos governos, somado à sua inserção nas 10 cidades com melhor IDH do Brasil, teve reascendido seu orgulho, ferido desde 1975, com a transferência da capital fluminense para a cidade do Rio.

Alcântara em São Gonçalo
São Gonçalo, Rio de Janeiro. Cidades médias são as que mais precisam encontrar seus novos eleitores. Foto: Matheus Graciano

Já falei sobre o tal “Cinturão Fluminense” num outro post. Um “Rio paralelo” que existe dentro do estado, mas sem aquele status que gera algum tipo de orgulho. Tirando o bordão “Uhul, Nova Iguaçu”, popularizado pela participante Fani no longínquo Big Brother 2007, qual o outro momento que você viu alguma cidade da região metropolitana festejada dessa forma? Talvez nunca. Salvo na boca de um ou outro político.

Quando pensei em fazer a página, já imaginava todas as piadas prontas. Conheço meu povo. Muitas com razão. Sempre achei a palavra “gonçalense” sonoramente estranha. Coisa minha? Sei lá. No passado, por conta da qualidade dos hospitais, muita gente, como eu, nasceu em Niterói. Fato que não ajuda na hora de falar “sou gonçalense”. A música do Seu Jorge popularizou o apelido “São Gonça”, apesar de não ser comum falar assim na cidade. Com tantos vieses, a frase da campanha foi “Sim, eu sou de São Gonçalo”. Deu certo. Em uma semana, alguns mil já participavam da página.

 

Morando em São Gonçalo, você sabe como é…

De lá pra cá, o SIM São Gonçalo cresceu e serviu de inspiração para outras páginas. Hoje, a marca tornou-se um caminho viável para os estudos do que se pode chamar de “marketing de cidade”, realçando o laço entre cidade e cidadão.

Com a ajuda da população, já fizemos pesquisas de comportamento; mapeamos e georreferenciamos os alagamentos no Alagamaps; e fizemos ações de valorização dos bairros com marcas conhecidas trocadas pelos nomes dos bairros.

No Instagram, demos outro olhar, usando os melhores ângulos para ver a cidade com outro olhar. Tudo de forma colaborativa, como todos os livrinhos de marketing sempre dizem que dá certo.

Em 2013,  lançamos o site simsaogoncalo.com.br, que se tornou a revista com pensamentos e soluções para a cidade. Tudo motivado pela melhoria da região.

Alcântara, São Gonçalo, visto de cima. Foto: Matheus Graciano
Alcântara, São Gonçalo, visto de cima. Foto: Matheus Graciano

 

Em São Gonçalo, as pessoas são o bem mais precioso

Sem cartões postais, nem pontos turísticos, o importante na 16ª maior cidade do Brasil é são seus mais de 1 milhão habitantes. Nesses anos,  foi essa gente que nos ajudou a descobrir a real vocação da cidade: o entretenimento, fruto da alegria das pessoas.

Curiosamente, diante de tantas dificuldades, é a mesma alegria que permeia as favelas, a baixada, entre outros vários pontos desse território cortado pelo Paraíba do Sul. O objetivo é transformar o “Sim São Gonçalo” num piloto que resgate a boa vontade e a participação do cidadão nas cidades fluminenses e, porquê não, nos “bairros-cidade” como Campo Grande, Méier, Santa Cruz e Santíssimo. Afinal, o cliente precisa estar satisfeito até mesmo quando o pagamento é compulsório, como são os impostos.

Estou longe de ser um apaixonado pela cidade. Não tenho aquele sentimento de pertencimento forte nem por Niterói, minha cidade natal, nem por São Gonçalo, minha morada, nem pelo Rio, ambiente de estudos e trabalho. Tenho uma certa aversão ao bairrismo.

Mas tenho que admitir que meu coração bate mesmo é pelo estado do Rio de Janeiro. A interrelação entre as cidades ao redor da Guanabara é o que me encanta.

Aproveite para ver os vídeos também.

Há dois anos atrás, a agência de propaganda DM9 aportou no Rio. Para se lançar, traduziu e aplicou uma campanha que já acontecia em outros lugares do mundo: “Sim, eu sou.” Uma sentença afirmativa e poderosa pela sua simplicidade. No caso, as frases eram sobre o estilo de vida “carioca zona sul”. Traduzida para “Sim, eu sou carioca”, a campanha estourou no Facebook. Dias depois, uma usuária lançou o “Sim, eu sou niteroiense”, que também impactou os moradores da ex-capital fluminense. Olhando as duas páginas, não foi muito difícil chegar à conclusão óbvia: e por que não, São Gonçalo?

Se você mora na cidade do Rio, sabe que nos últimos anos ficou muito mais fácil ser (ou dizer que é) carioca. As olimpíadas deram um gás nesse sentimento que vinha perecendo desde a inauguração de Brasília. Niterói também não ficou para trás. Depois do bom trabalho de marketing dos últimos governos, somado à sua inserção nas 10 cidades com melhor IDH do Brasil, teve reascendido seu orgulho, ferido desde 1975, com a transferência da capital fluminense para a cidade do Rio.

Alcântara em São Gonçalo
São Gonçalo, Rio de Janeiro. Cidades médias são as que mais precisam encontrar seus novos eleitores. Foto: Matheus Graciano

Já falei sobre o tal “Cinturão Fluminense” num outro post. Um “Rio paralelo” que existe dentro do estado, mas sem aquele status que gera algum tipo de orgulho. Tirando o bordão “Uhul, Nova Iguaçu”, popularizado pela participante Fani no longínquo Big Brother 2007, qual o outro momento que você viu alguma cidade da região metropolitana festejada dessa forma? Talvez nunca. Salvo na boca de um ou outro político.

Quando pensei em fazer a página, já imaginava todas as piadas prontas. Conheço meu povo. Muitas com razão. Sempre achei a palavra “gonçalense” sonoramente estranha. Coisa minha? Sei lá. No passado, por conta da qualidade dos hospitais, muita gente, como eu, nasceu em Niterói. Fato que não ajuda na hora de falar “sou gonçalense”. A música do Seu Jorge popularizou o apelido “São Gonça”, apesar de não ser comum falar assim na cidade. Com tantos vieses, a frase da campanha foi “Sim, eu sou de São Gonçalo”. Deu certo. Em uma semana, alguns mil já participavam da página.

 

Morando em São Gonçalo, você sabe como é…

De lá pra cá, o SIM São Gonçalo cresceu e serviu de inspiração para outras páginas. Hoje, a marca tornou-se um caminho viável para os estudos do que se pode chamar de “marketing de cidade”, realçando o laço entre cidade e cidadão.

Com a ajuda da população, já fizemos pesquisas de comportamento; mapeamos e georreferenciamos os alagamentos no Alagamaps; e fizemos ações de valorização dos bairros com marcas conhecidas trocadas pelos nomes dos bairros.

No Instagram, demos outro olhar, usando os melhores ângulos para ver a cidade com outro olhar. Tudo de forma colaborativa, como todos os livrinhos de marketing sempre dizem que dá certo.

Em 2013,  lançamos o site simsaogoncalo.com.br, que se tornou a revista com pensamentos e soluções para a cidade. Tudo motivado pela melhoria da região.

Alcântara, São Gonçalo, visto de cima. Foto: Matheus Graciano
Alcântara, São Gonçalo, visto de cima. Foto: Matheus Graciano

 

Em São Gonçalo, as pessoas são o bem mais precioso

Sem cartões postais, nem pontos turísticos, o importante na 16ª maior cidade do Brasil é são seus mais de 1 milhão habitantes. Nesses anos,  foi essa gente que nos ajudou a descobrir a real vocação da cidade: o entretenimento, fruto da alegria das pessoas.

Curiosamente, diante de tantas dificuldades, é a mesma alegria que permeia as favelas, a baixada, entre outros vários pontos desse território cortado pelo Paraíba do Sul. O objetivo é transformar o “Sim São Gonçalo” num piloto que resgate a boa vontade e a participação do cidadão nas cidades fluminenses e, porquê não, nos “bairros-cidade” como Campo Grande, Méier, Santa Cruz e Santíssimo. Afinal, o cliente precisa estar satisfeito até mesmo quando o pagamento é compulsório, como são os impostos.

Estou longe de ser um apaixonado pela cidade. Não tenho aquele sentimento de pertencimento forte nem por Niterói, minha cidade natal, nem por São Gonçalo, minha morada, nem pelo Rio, ambiente de estudos e trabalho. Tenho uma certa aversão ao bairrismo.

Mas tenho que admitir que meu coração bate mesmo é pelo estado do Rio de Janeiro. A interrelação entre as cidades ao redor da Guanabara é o que me encanta.