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O Rio como fim, não como meio – todos só querem ser presidentes

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O Rio como fim, não como meio – todos só querem ser presidentes

“O Rio sempre foi um cemitério de governantes. O Cabral era, até hoje, uma exceção.” Inspirado na frase citada pelo deputado Eduardo Cunha, Nelson Motta escreveu um artigo ao O Globo falando sobre a ‘maldição’ que assola os governadores do estado, fazendo-os zumbis. Motta vê problemas na fusão entre Guanabara e Rio, nas administrações desastrosas, entre outros argumentos onde nem Marcelo Freixo é poupado. Eu acredito que a questão é anterior. Até meio romântica.

O que faz do Rio um cemitério de governantes é visão dos próprios mandatários. Brizola, Moreira Franco, Garotinho e Cabral são exemplos que utilizaram (e utilizam) o Rio como meio para chegar ao destino final: Brasília. A visibilidade do estado que já foi capital nacional é considerada um belo trampolim para o ponto máximo do governo. É nessa hora que o Rio trai e apresenta-se como uma piscina vazia (ou um piscinão), sem água, porque o mantenedor esqueceu de enchê-lá. Como nos desenhos animados, o resultado é clássico: cara no chão.

Eleger-se governador não é fácil. Aliás, comparado às condições fluminenses, o desafio da eleição presidencial nem é tão impossível assim. As alianças nacionais são melhor estruturadas, apontam para um “ideal maior”, retém mais atenção e tem os menores índices de anulação. Os números podem ser consultados no site do TSE.

Todos só querem ser presidentes

Talvez devêssemos trazer de volta o título de “Presidente do Estado”, como eram chamados os governadores no início do século XX. Esses “objetivos nacionais” remontam uma época onde a Guanabara era o centro do país. Isso já passou faz tempo. Precisamos nos voltar para nós mesmos, arrumar a casa, esquecendo dessa ideia de como deve ser morar em Brasília, e se preocupando mais com os habitantes de Parati à Varre-Sai.

Ah, eu não citei Marcelo Alencar, Benedita e Rosinha? Pois bem. O tucano já era um respeitável senhor em fim de carreira. E as outras duas, sem desmerecê-las, onde teriam chegado sem Garotinho?

O rio só deve ser um meio para o timoneiro. Mas até ele sabe que um rio bem cuidado leva a destinos muito mais distantes.

Aproveite para ver os vídeos também.

“O Rio sempre foi um cemitério de governantes. O Cabral era, até hoje, uma exceção.” Inspirado na frase citada pelo deputado Eduardo Cunha, Nelson Motta escreveu um artigo ao O Globo falando sobre a ‘maldição’ que assola os governadores do estado, fazendo-os zumbis. Motta vê problemas na fusão entre Guanabara e Rio, nas administrações desastrosas, entre outros argumentos onde nem Marcelo Freixo é poupado. Eu acredito que a questão é anterior. Até meio romântica.

O que faz do Rio um cemitério de governantes é visão dos próprios mandatários. Brizola, Moreira Franco, Garotinho e Cabral são exemplos que utilizaram (e utilizam) o Rio como meio para chegar ao destino final: Brasília. A visibilidade do estado que já foi capital nacional é considerada um belo trampolim para o ponto máximo do governo. É nessa hora que o Rio trai e apresenta-se como uma piscina vazia (ou um piscinão), sem água, porque o mantenedor esqueceu de enchê-lá. Como nos desenhos animados, o resultado é clássico: cara no chão.

Eleger-se governador não é fácil. Aliás, comparado às condições fluminenses, o desafio da eleição presidencial nem é tão impossível assim. As alianças nacionais são melhor estruturadas, apontam para um “ideal maior”, retém mais atenção e tem os menores índices de anulação. Os números podem ser consultados no site do TSE.

Todos só querem ser presidentes

Talvez devêssemos trazer de volta o título de “Presidente do Estado”, como eram chamados os governadores no início do século XX. Esses “objetivos nacionais” remontam uma época onde a Guanabara era o centro do país. Isso já passou faz tempo. Precisamos nos voltar para nós mesmos, arrumar a casa, esquecendo dessa ideia de como deve ser morar em Brasília, e se preocupando mais com os habitantes de Parati à Varre-Sai.

Ah, eu não citei Marcelo Alencar, Benedita e Rosinha? Pois bem. O tucano já era um respeitável senhor em fim de carreira. E as outras duas, sem desmerecê-las, onde teriam chegado sem Garotinho?

O rio só deve ser um meio para o timoneiro. Mas até ele sabe que um rio bem cuidado leva a destinos muito mais distantes.