back to top
Sobre

Labs

Blog

Trabalho

Racistas e marginais são bandidos iguais

Soluções digitais para instituições e marketing político.

Racistas e marginais são bandidos iguais

Antes, veja esse vídeo. Depois leia. Faz bem. 😉

👮🏽 A abordagem

Já fui abordado uma vez. Claro. Porém, os minutos duraram até os dois #policiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro olharem o cartão com a minha profissão da época e identificarem um português correto. Depois de um nó mental, um deles se desculpou e segui meu rumo. Foi a única vez.

Daquele dia em diante, os códigos ficaram estabelecidos. De policial a morador de rua e apontadores de jogo, todos trocam ideia de boa nas ruas.

Mas tenho plena noção de que sou uma exceção no jogo. Não sou especial, nem imortal. Não tenho campo de força para me proteger de uma bala, nem acidentes de trânsito. Entretanto, meus poucos anos de estudo a mais que a maioria me permitem enxergar essas distorções.

Somado a isso, sou mulato (ou misturado, pra quem não curte a palavra pela etimologia da mesma). E isso ajuda a trafegar e entender as mais diversas realidades.

🏃🏽 A vida real

Falo isso pois, pra muita gente, as coisas acontecem de outra forma. De tanto ouvir os adjetivos de sempre, como preto, macaco, escurinho, de cor, “esse povo”, entre outros vários, as meninas e, especialmente, os meninos, vão tomando ódio. Novinhos, já entendem que tem alguma coisa que faz com que eles sejam diferentes.

Muitos, quando abordados ou discriminados se estressam. Isso quando não são alvejados. Afinal, a gente sabe que em determinadas regiões, não se dá tiro gratuitamente. Já em outras… por que será?

O final da história nem sempre depende da reação da pessoa. Olhe o noticiário. Exemplos com inocentes não faltam.

No Brasil, ainda tem um bônus: o #policial é tão preto, pardo, mulato ou misturado quanto quem ele aborda, prende ou atira contra. E com uma rotina de 12/36, especialmente no #RJ, é difícil lidar com certas coisas.

👨‍❤️‍👨 Racistas e marginais são bandidos iguais

A situação fica mais complicada quando alguns vêem a portinha do crime se abrir. Sentem prazer em roubar “playboy”. E como ouviram esculachos a vida inteira, se acham corretos.

Do outro lado, em algumas vítimas dos ladrões, ainda é visível que há orgulho dos privilégios herdados. E não é difícil ouvir comentários dignos de umas horinhas de prisão. Como aquele tradicional e execrável “tinha que ser preto”.

Sinto que rola um prazer de ambos os lados. Tanto de quem é marginal, que submete o outro pela arma de fogo, quanto daqueles que gostam de menosprezar o próximo, submetendo-o a um poder social e financeiro. Ambos os ódios se retroalimentam.

Por isso declaro que marginais e racistas são ambos bandidos. E gostaria muito que a cadeia fosse igual para ambos.

Nos dois casos, é difícil a recuperação. A oportunidade faz o racista, tanto quanto faz o ladrão. Ambos bandidos. E bandido bom… complete como quiser.

🙌🏽 Deus no comando

Apesar de tanta violência e bizarrice, sei que Deus está olhando a todos. Até em quem não acredita.

E quando a lei dos homens não dá certo, fique tranquilo. Ele sempre estará preparado para mandar uma doença, lembrando sempre que somos todos iguais. 😉

Aproveite para ver os vídeos também.

Antes, veja esse vídeo. Depois leia. Faz bem. 😉

👮🏽 A abordagem

Já fui abordado uma vez. Claro. Porém, os minutos duraram até os dois #policiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro olharem o cartão com a minha profissão da época e identificarem um português correto. Depois de um nó mental, um deles se desculpou e segui meu rumo. Foi a única vez.

Daquele dia em diante, os códigos ficaram estabelecidos. De policial a morador de rua e apontadores de jogo, todos trocam ideia de boa nas ruas.

Mas tenho plena noção de que sou uma exceção no jogo. Não sou especial, nem imortal. Não tenho campo de força para me proteger de uma bala, nem acidentes de trânsito. Entretanto, meus poucos anos de estudo a mais que a maioria me permitem enxergar essas distorções.

Somado a isso, sou mulato (ou misturado, pra quem não curte a palavra pela etimologia da mesma). E isso ajuda a trafegar e entender as mais diversas realidades.

🏃🏽 A vida real

Falo isso pois, pra muita gente, as coisas acontecem de outra forma. De tanto ouvir os adjetivos de sempre, como preto, macaco, escurinho, de cor, “esse povo”, entre outros vários, as meninas e, especialmente, os meninos, vão tomando ódio. Novinhos, já entendem que tem alguma coisa que faz com que eles sejam diferentes.

Muitos, quando abordados ou discriminados se estressam. Isso quando não são alvejados. Afinal, a gente sabe que em determinadas regiões, não se dá tiro gratuitamente. Já em outras… por que será?

O final da história nem sempre depende da reação da pessoa. Olhe o noticiário. Exemplos com inocentes não faltam.

No Brasil, ainda tem um bônus: o #policial é tão preto, pardo, mulato ou misturado quanto quem ele aborda, prende ou atira contra. E com uma rotina de 12/36, especialmente no #RJ, é difícil lidar com certas coisas.

👨‍❤️‍👨 Racistas e marginais são bandidos iguais

A situação fica mais complicada quando alguns vêem a portinha do crime se abrir. Sentem prazer em roubar “playboy”. E como ouviram esculachos a vida inteira, se acham corretos.

Do outro lado, em algumas vítimas dos ladrões, ainda é visível que há orgulho dos privilégios herdados. E não é difícil ouvir comentários dignos de umas horinhas de prisão. Como aquele tradicional e execrável “tinha que ser preto”.

Sinto que rola um prazer de ambos os lados. Tanto de quem é marginal, que submete o outro pela arma de fogo, quanto daqueles que gostam de menosprezar o próximo, submetendo-o a um poder social e financeiro. Ambos os ódios se retroalimentam.

Por isso declaro que marginais e racistas são ambos bandidos. E gostaria muito que a cadeia fosse igual para ambos.

Nos dois casos, é difícil a recuperação. A oportunidade faz o racista, tanto quanto faz o ladrão. Ambos bandidos. E bandido bom… complete como quiser.

🙌🏽 Deus no comando

Apesar de tanta violência e bizarrice, sei que Deus está olhando a todos. Até em quem não acredita.

E quando a lei dos homens não dá certo, fique tranquilo. Ele sempre estará preparado para mandar uma doença, lembrando sempre que somos todos iguais. 😉